terça-feira, 7 de fevereiro de 2012

Inúteis




Pobres gotas de chuva,
o orvalho,
que caem na escuridão
desenfreada
terrível
gelada.


Pobres raios
de sol,
de chuva
Trovoadas.
No inverno sem fim
o belo.


Pobres pulsamentos
tão vagos
tão inúteis
tão fúteis.


Por que ainda bate?
(o coração)
Por que ainda estou aqui?


...


Pobres pensamentos
abandonados,
desenfreados
inúteis.

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