quarta-feira, 9 de março de 2011

6: A confissão part1

6- A confissão

É sério, isso foi mais do que vocês podem imaginar, imaginem no meu lugar: a minha mão direita no rosto do homem mais lindo do mundo, ele com uma mão em volta do meu pescoço e a outra no meu rosto, acariciando a minha pele, você está prestes a se casar com um mané sei-lá-quem e esse homem lindo fala que vai lutar ao máximo para não te obrigarem a se casar...

Ah!!!!- gritei por dentro

Depois ele me virou no colo dele e me beijou... tipo dançando tango, que o cara inclina o corpo da menina para beijá-la durante a dança, mas, é claro, que foi no chão... atrás de um carvalho, o sol quente e corações palpitando. Depois de... sei lá... muito tempo, nós continuamos a seguir o rio.

-Leonardo...- chamei enquanto andávamos pelo rio lá pelas seis da tarde

-Pode falar Eli.

-Qual é o nome dele?

-De quem?

-Do... ah, sei lá, desse cara com quem eu vou me casar...

-Ele é meio mesquinho e o nome dele é Leon.

-Anjos não são perfeitos?

-São, mas cada um tem o seu jeito de ser... e o seu... é um pouco diferente!- acrescentou ele rindo

-Obrigada, é melhor ser assim do que ser uma garota monótona igual a todas...- disse ela

Leonardo olhou para mim, não sei o que viu... se o resto do sol que batia no meu rosto me deixava bonita ou feia, sei que ficou olhando em silêncio durante um tempo e depois sorriu e continuamos andando.

Nesta noite dormi em uma árvore grande velha vendo a lua entre os galhos. O inverno estava se aproximando e nós tínhamos que chegar no “Poderoso” antes disso. Não conseguiríamos continuar de baixo da neve.

Eu estranhamente nunca senti muito frio durante essa época, e ele me disse que também não, mas mesmo assim a neve era um obstáculo difícil. Na manhã seguinte nós continuamos, estávamos indo mais depressa, pois ele estava sentindo dores méis frequentes nas asas.

Á noite do segundo dia depois do beijo... que beijo! Mas, tá! Continuando: á noite do segundo dia depois do beijo chegamos ao rio Nester. Era um rio normal, mas largo e com muita, muita, muita água e pedras.

Eu tinha a impressão que se eu pulasse ali seria arrastada em menos de dois segundos. Continuamos até a noite. Ás duas da manhã fomos obrigados a parar, Leonardo estava com muitas dores em todo o corpo, agora, com certeza, sabíamos que o veneno não tinha pegado só nas asas. Nos sentamos de baixo da árvore mis próxima: um pinheiro.

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